Esse negócio de vício em esmaltes é contagioso, mas eu peguei sozinha. Acho que veio no ar.

Até o meio do ano passado eu só contava com um humilde, porem fofo, baú de madeira com uma dúzia mal medida de vidrinhos.

O bauzinho tinha 4 divisões: em uma eu guardava alicates, palitos, lixas. Nas outras três os esmaltes divididos por paleta (#linguagemtécnicamodeon#): uma divisão pros branquinhos (Renda, Paris, Cristal, etc), uma divisão pros vermelhinhos (Rebu, Dara, Licor, Escarlate, etc) e uma pros ousados.

Na última divisão vinha o Ouro Colorama, uns três vidrinhos de coloridos vagabundinhos para fazer florzinha (nail art? Ok, tá bom...).

Na ala dos ousados eu, num acesso de "loucura", comprei o Turquoise da Nivea (bota tempo nisso, e, acredite quem quiser, o bichinho continua bom), que usei muito pouco ou quase nada. E foi caro pra época. E ninguém usava (no Rio, pelo menos).

Tive umas posses ilustres, como alguns vidrinhos da coleção Impala Xuxa (quem se lembra?). Os esmaltes mais maravilhosos da época. O vidro era enorme, a qualidade impecável. Eu tinha um Top Coat perolado com gliteres furta-cor, que ainda por cima brilhava na luz negra!! Um looocho! O outro Xuxa que eu tinha era um azul/lilás. Lindo... Os dois estragaram e foram para o lixo.

(Crédito de She)

Então, ano passado, assim do nada, passando pela farmácia, me encantei por uns vidrinhos da coleção Artística da Colorama. Comprei o Pink, o Roxo Metálico e o Amarelo. Pintei, ficou lindo, então degringlolei. comprei o Azul Royal, o Laranja e o Verde Palmeira. Então fui ladeira abaixo.

(Credito de Beauty Makeup)

(Meus Coloramas Artísticos)

A partir de então estou cultivando essa doença com muito carinho. Meu maridinho enlouquece com tantos vidrinhos novos. Acha uma loucura eu ter vários que ainda nem foram usados e mesmo assim continuar comprando mais.

Não tenho justificativa, a não ser dizer que é incontrolável e viciante!