Review Azul Pavão - Impala: Whatafuqui!?!?!
Tava lá esse vidro do Azul Pavão Impala pegando pó na minha caixinha. E olha que é uma cor que foi super badalada quando foi lançada e até as mais conservadoras caíram de paixão e se arriscaram a ousar. Mesmo assim eu demorei bastante atá resolver ixprimentar.
E, claro, vamos destacar que teal é defnitivamente minha cor predileta. Então, nesse comeback dramático à esmaltação, eu escolhi esse esmalte emblemático para dar uma tapa na cara da sociedade.
Foto sob a luz natural |
E, as quatro pessoas que entraram nesse blog desde a última vez que postei alguma coisa, vão notar que a última postagem foi no meio de outubro.
Talvez uma dessas quatro pessoas também se pergunte se esses 2 meses sem postagem aconteceram porque eu não tinha esmalte para usar.
<pausa para fazer xixi de tanto rir>
(crédito do gif para He-Man Reviwed) |
Ou outra delas se pergunte se foi por falta de tempo.
Ou mesmo se foi por preguiça - um motivo altamente provável em se tratando de Gabizinha.
Não, gente, infelizmente esse tempo todo sem postagem não foi por nenhum desses motivos. Antes fosse!
(menos o lance de faltar esmalte. Esse a gente tem de bater na madeira três vezes e acender sete velas pra São OPI pra que nunca aconteça!)
Fiquei sem postar porque, por causa dessa onda de falta de formol nos esmaltes, minhas unhas ficaram extremamente fracas e descascaram como umas cebolas velhas.
Tá pasma porque eu defendo o formol nos esmaltes? Pois saiba que é esse químico que é adicionado nas bases "fortificadoras" vendidas nas farmácias de manipulação, e que é porque ele era um ingrediente básico nos esmaltes das antigas que as mulheres antigamente - beijo pra vovó e mamãe - tinham aquelas garras perfeitas, mesmo esfriando a barriga no tanque, esquentando no fogão e lavando toda a louça da família, sem a unha soltar uma lasquinha.
Outro ingrediente que está de fora, mas que fazia uma diferença danada antes de toooodos os esmaltes serem hipoalergênicos e 3-Free é o tolueno. Tolu, para os íntimos, era o componente polimerizante, que deixava o esmalte mais resistente e fazia ele durar uma semana nas suas unhas, mesmo que você estivesse roçando sua fazenda de 1.000 hectares usando suas unhas.
Por isso, hoje em dia, os esmaltes duram uns 3 dias - quando muito - nas minhas unhas e, de tempos em tempos, tenho de parar de usar para deixar as bichinhas se recuperarem da agressão.
Foto com flash |
Dito isso, vamos falar de coisa boa (ou não). E não é Top Therm.
Vamos falar do Azul Pavão Impala.
Foi um furdunço quando ele saiu. Todo mundo caiu de paixão. E, como eu já tinha uns importados com a cor parecida, não foi muito surpreendente, apesar de eu ter achado a cor no vidro realmente encantadora.
Agora que eu usei, vamos a algumas observações:
Cor: No vidro é um teal bem equilibrado entre o azul e o verde, simplesmente cremoso, tom levemente entristecido com um pouco de marrom. Na unha a coisa muda de figura, porque ele fica muito verde. Porém, nas fotos, ele está completamente azul. Vai explicar...
Acabamento: Primeiro ponto é que a consistência é completamente esquisita. Cada camada fica toda desigual e cheia de falhas e a cor não fica nada perto da que está no vidro. Tive de passar três camadas para ficar medianamente satisfeita. É uma caca pra limpar. Detestei. E no final, o brilho é apagadinho, necessitando de top coat urgente.
Lado Esquerdo: luz natural - Lado Esquerdo: com flash |
Ou seja, detestei esse esmalte. Ele é uma decepção.
Uma coisa que foi positiva sobre essa esmaltação, e que não tem absolutamente nada a ver com o esmalte escolhido, é o lance de não tirar as cutículas.
Claro que nesses 2 meses sem postagem eu não cutilei coisa nenhuma. Simplesmente deixei as cutículas voltarem à vida selvagem. E cheguei à conclusão - por observação empírica de um único indivíduo: eu - que as cutículas ficam grandes e feiosas porque elas se grudam às unhas e vão sendo esticadas conforme a unha cresce. Quando eu estou no ritmo de fazer unha sempre isso não acontece pois o ato de empurrar as cutículas com a espátula, usando um hidratante, descola elas das unhas e elas se retraem.
O que me surpreendeu é que achei que eu precisaria cutilar toda aquela cutícula monstra que tinha se revoltado enquanto eu ficava sem fazer unha, para começar de novo. Só que não.
Simplesmente empurrei, com o auxílio de um hidratante - no caso o Citrusful da UNT - e elas voltaram a se comportar como umas damas.
#fikadika
Mais uma vez, recomendo: deixe esse hábito de tirar as cutículas com alicate para lá e abrace uma vida com mais tempo e mais independência.
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